Era de prever o que viria a acontecer com aquelas folhas dos rebentos da árvore,quer dizer,das folhas da base,do rés-do-chão. Tão depressa quiseram crecer,talvez no desejo incontido,dominador,não de imitar,que ideia,mas de ultrapassar as lá de cima,que estavam ali que nem pareciam as folhas bonitas de ainda há poucos dias.
Fora-se-lhes o viço,fora-se-lhes a leveza,fora-se-lhes a graça. E puseram-se grosseiras,àsperas,encarquilhadas,feias. Já nem dava gosto olhar para elas. E tudo por aquela mania de querer ser gente,logo no dia a seguir.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
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