Coitado,ele tentara,tentara,mas chegara à conclusão de que muito pouco lhe valera. Fora como ter estado a trabalhar para o boneco,como era uso dizer-se. E quereria que outros ali á sua volta,sobretudo gente mais nova,que estava dando os primeiros passos na vida profissional,vissem o que se tinha passado com ele.
Nunca se soube o que ele,no fundo,mais desejaria,se avisá-los do que os esperava,para os preparar para as desilusões,se quebrá-los,para arranjar mais companheiros na desgraça. Mas foi triste ouvir os seus desabafos. O que eu me esforçei,queixava-se ele. Para quê? Não passei,afinal,do primeiro degrau. E os outros,os que tinham à pouco iniciado a subida,pensariam que lhes iria suceder o mesmo. Para quê estar,pois,a tentar? Não se estava a ver o que lhe tinha sucedido?
quinta-feira, 28 de maio de 2009
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