segunda-feira, 18 de maio de 2009

APENAS A DORMIR

Não se cansam as árvores e abençoadas sejam por isso. O disco é o mesmo,mas não enfada. Coisa estranha,não é ? É outro o ornamento,é outra a floração,mas as diferenças quase se não notam. E apsar disso, encantam sempre. Chega a dar pena vê-las despirem-se a certa altura. Fica uma armação um tanto deselegante,triste,quase sem préstimo.
Afinal,não estavam mortas,apenas a dormir,a descansar,que aquilo fora uma azáfama durante meses,azáfama silenciosa,sem dar nas vistas. O próprio vento se alegrará. Era áspera a pele das árvores. Assim,com a nova follhagem,poderá circular sem se magoar. E a chuva não cairá ,também,desamparada,nas pedras,ou no asfalto. Saltará de ramo em ramo,de folha em folha,como numa brincadeira de criança.

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