terça-feira, 17 de agosto de 2010

NÃO HAVIA ENGANO

As rosas vermelhsas estavam cansadas,queriam ir dormir. Aquele canto,que fora um encanto,já não era o mesmo de há uns tempos atrás. Mas havia ainda muito Maio pela frente,havia ainda muita promessa a cumprir-se.
E assim,logo ali ao lado,já se tinha desdobrado uma vasta,uma densa mancha,de tonalidade amarela,de um amarelo torrado. Quase se tinha ganho com a troca. Quase. Porque não há quem suplante aquelas rosas vermelhas.
A compor o quadro,viera,também,não muito longe,outra ajuda. As flores aí eram róseas. Mas a ajuda não se ficou por aqui. Uma tira larga de malmequeres brancos quis dar a sua contribuição. E lá mais para diante,os jacarandás já se estavam a preparar para entrar em cena.
Estava-se em Maio,não havia engano.

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