terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ÁGUAS AVARENTAS

Encontrava-se ali,já há uma hora,com um gorro enfiado na cabeça,de cana montada,e só pescara um polvo,um cefalópodo,não se fosse pensar que ele era um ignorante,mas um polvo quase acabado de nascer,e um caranguejo.
As águas andavam muito avarentas,nem pareciam as de outros tempos. Talvez fosse um efeito do que para aí se dizia,de alterações climáticas,de aquecimento,de poluição,de coisas assim. Já se apanhara por ali linguado,sargo,e até corvina,algumas de quilos. Pois naquela altura era o que se via.
Entretanto,mais um peixinho fora enganado,mas esse voltou para onde viera,depois de se lhe ter tirado o engodo,que estava muito caro.

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