sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A VIRTUDE

Não há soluções perfeitas,ideais. Cada um terá a sua,de acordo,sobretudo,com os seus interesses. Depois,cada um sabe de si,o resto é conversa. É claro,que há os valores,que deviam estar acima dos interesses,mas os valores,pode dizer-se,são uma coisa vaga,por sua natureza. Os interesses,não. São muito concretos,
como o preço do pão,das hortaliças,do tabaco,da renda da casa,coisas assim,do dia a dia,enquanto houver dias.
Assim,quando alguém propõe uma solução que não agrada a sectores muito opostos,não quer isso dizer que ela seja de rejeitar. Quererá mesmo dizer que é aquela que mais convém a quem não se enquadre nesses sectores,e mesmos aos outros,que perderiam menos. É no meio que está a virtude,para contemplar,de algum modo,os valores.

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