domingo, 13 de setembro de 2009
A CALAMIDADE
Em tempos de muito lá de trás,tempos perdidos,havia um servo cujo senhor o tratava assim assim. Esse senhor andava em demanda antiga com um outro senhor,por acaso seu vizinho,que lhe queria palmar os bens. Se isso,um dia,viesse a acontecer,quer dizer,os bens mudarem de dono,era coisa considerada mais que certa que o pobre do servo iria passar uns muito maus bocados,de tal maneira,que nem saberia de que terra era. Postas as coisas nestes termos,que inteiramente,sem qualquer dúvida,eram o retrato fiel do triste futuro que o servo esperaria,esse,e,claro, toda a sua numerosa família,não se cansavam de pedir,todos os dias, a todos os seus santos,e mais alguns,que tudo fizessem para que uma calamidade dessas nunca se viesse a abater sobre eles.
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