quarta-feira, 29 de abril de 2009

PORTA DE VIDRO

Era o que se imaginara. Aquelas salas não estavam completamente sem serventia,como alguém que por lá passasse poderia supor,tal o abandono a que tinham sido votadas,logo à nascença. Tinham sido destinadas a altos voos,mas há os imprevistos,ou lá o que é,e para ali ficaram.
Ele viera lá do fundo do parque,àquela hora quase só,atravessara-o,como que absorto,e a essas salas despidas,um tanto vandalizadas,se dirigiu. Subiu umas escadas e entrou nos seus aposentos,empurrando a porta de vidro,ainda intacta. Por lá se demorou uns istantes. Saído de lá,regressou pelo mesmo caminho,como que absorto,sumindo-se ao fundo do parque.O que teria ido lá fazer ao seu palácio?

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