Não era ainda uma aldeia quase totalmente vigiada,mas andaria por lá muito perto. Os aldeões andavam mais que apavorados,nem sabiam que estado era aquele que os havia tomado,só sabiam é que era um estado muito estranho,e que muito os incomodava.
O que mais os ralava eram as compras,mesmo as mais de trazer por casa,assim como no caso de pevides ou de tremoços. É que tanto umas,como outras,deixavam nas cascas as suas impressões digitais,o que os podia comprometer,sem apelo,nem agravo,pois, estava-se mesmo a ver,eram muitas as cascas,o que era assaz comprometedor.
Um sarilho,e dos grandes,nunca,até,se tinham visto envolvidos num tão grande. Coitados,não sabiam o que haviam de fazer à vida. Um,certa vez,um dos tais que dão em estar um bocadinho mais atentos às notícias,lembrou que seria possível um dia,que talvez estivesse próximo,que a ciência avança,imparável,comerem pevides,e tremoços,geneticamente modificados,pevides e tremoços sem casca.
Que esse dia viesse depressa,era o que eles pediam lá no seu íntimo,pois que o estado estranho em que andavam,e que não havia meio de os abandonar,estava a dar conta deles,e assim não,pois que assim,vigiados,nem o cotão dos bolsos escapava,não tinha graça nenhuma,mas é que mesmo nenhuma.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
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