sábado, 24 de outubro de 2009
SEM DESTINO
Há, pelo menos,duas maneiras de ser,um estar que não tem mudado desde que o mundo se conhece,dizem,pelo menos,os entendidos das coisas do ser,essa gente que,além de terem sempre os olhos bem abertos,varrendo todos os quadrantes,até os mais escondidos,ou mais maneirinhos,também se conhecem muito bem a eles mesmo,talvez da convivência,quem sabe. Uma delas, é o ser por ser,pela comezinha razão de não se poder ser outra coisa,pois não pode haver,pelo menos é o que se diz,seres ao quadrado,ou mais ainda,assim como lá com os números. A outra,é o ser mais do que o outro,ali o vizinho do lado direito,por estar mais próximo,por se ver mais vezes. O mesmo parece passar-se com o ter,talvez por uma mera questão de imitação,quem sabe,que a originalidade custa mais. Uma delas,é o ter por ter,assim como um desporto amador,sem estar a pensar em competições. A outra,é coisa muito séria,tão séria que parece ser obra do diabo mais velho,daquele com muita experiência,muito batido. É o ter para ter mais do que o outro,que pode ser,à partida,o vizinho do lado,mas,depois,é um parar sem destino. É o ter sempre mais,e mais,e mais...
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