quinta-feira, 29 de outubro de 2009

DE SUA NATUREZA

Naquele início de tarde, de um dia nevoento,quente e húmido,de um outono avançado,estava o empedrado sem vida aparente.De súbito,de uma das pontas,surgiu,muita apressada,uma formiguinha com um enorme carrego,a bem dizer,maior do que ela.
Ia determinada a formiguinha. Subiu montes,e desceu vales,quase em linha recta,sem uma hesitação. O que ela andou para chegar à sua casinha. Alcançada a porta,sumiu-se nas profundezas,ainda que isso não tivesse sido nada fácil,que o carrego pôs grossa resistência.
Não viveria só a formiguinha. O resto da família estaria a descansar, ou a dormir,depois de uma boa refeição,que o celeiro ainda se encontraria bem composto. Não lhe apetecera fazer o mesmo,ou, então, seria de sua natureza estar sempre a fazer pela vida.

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