Não admitindo um Criador de TUDO ISTO que vai por aí,por esses espaços infinitos,ou não,por esses imensos espaços,então, TUDO ISTO é coisa espontânea,de mero acaso,obra e graça de não se sabe de quem ou de quê.
Quer dizer que TUDO ISTO é,de algum modo,coisa imprevista,tendo saído assim,como poderia ter saído assado. Quer dizer que as coisas estão cá,como poderiam não estar. Quer dizer que cada um é o que tinha de ser,não tendo posto,à semelhança do que aconteceria se Criador houvesse,
na sua construção,prego ou estopa,quer dizer que não fora para ali chamado.
Sendo assim,porquê,então,quer sem Criador,quer com ELE,tanta vaidade,tanta presunção,
tanta importância,tanta grandeza,tanto orgullho,tanto olhar de cima,tanto desprezo? Porquê o Super-Homem,de Nietzsche,ou de um outro qualquer? De onde vem,pois, ao Homem,qualquer homem ou mulher,a pretensão de ser Super? Ele, POBRE HOMEM,que está cá,não se tendo cá posto.
Faz tudo isto lembrar um roubo descarado. Arrogar-se um ser Super,se o Homem é o que é,um ser como um outro qualquer,na perspectiva de que está cá,não por si,mas por força de uma FORÇA que lhe é inteiramente alheia.
O que aí atrás ficou é obra do TIO JOAQUIM,do TIO JOAQUIM,que,às vezes,nos últimos
tempos,lhe dá para coisas destas. Deve-se aplicar-lhe o devido desconto,alargado,bem entendido,a arrasoados de similar teor de outros TIOS.
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