quarta-feira, 14 de maio de 2008

CONCORRÊNCIA

O patrão dera-lhe uma ordem,não por escrito,mas verbal. Nesta vasta área,que o senhor administra, em meu nome,não quero ver um posto de vendas de bebidas alcoolólicas,nem fábrica,nem fabriqueta para as produzir.
Pode o patrão ficar descansado que a sua ordem será cumprida. E se alguém se atrever a afrontá-la,quero que saiba que o castigo será severo. O patrão,que já considerava muito este seu admnistrador,com maior consideração por ele ficou.
Certo dia,o admnistrador recebe denúncia de prevaricação. Num local muito escondido,tinham instalado uma destilaria,que laborava de dia e de noite. Demorou uns segundos a preparar-se para a acção. Não foi apenas um,pois teve de se vestir e calçar devidamente. Parecia que tinha à sua espera uma guerra. As botas,via-se bem,eram blindadas.
Quando lá chegou,depois de ter suado um bom bocado,que a fabriqueta ficava para lá de montes e vales,entrou logo a matar. Por sorte,não estava lá gente,apenas as estruturas. O homem parecia ter o diabo no corpo. Deixou tudo em cacos. O líquido precioso empapou o lugar.
Uma batalha destas merecia condecoração,que não lhe foi negada. Mas não a teve muito tempo. É que se descobriu que o maroto tinha,ele mesmo,porta aberta,muito bem disfarçada. Está-se bem a ver o que lhe aconteceu. Nem mais um minuto,para aprender.
Afinal,toda aquela fúria destruidora estava bem explicada. Concorrência,nunca.

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